...surgiu, como se desintoxicar do homem errado, mas com o tempo mudou para "Como se desintoxicar da pessoa errada". Existem mulheres e homens intoxicados.Tanto as mulheres quanto os homens tem sua parcela de culpa por se intoxicarem pelas pessoas erradas, afinal, todos temos o livre arbítrio, temos como escolher, cada um tem a sua responsabilidade! Esse blog surgiu para trocar experiências, dar um ponto de vista diferente para que seja feita a auto-análise para mudar algo....descubra o que será mudado em você. Seja feliz. Sua felicidade depende somente de você!!! Não coloque a responsabilidade de sua felicidade em alguém que não possa te fazer feliz.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Eu e o pequi

Queridos (as)leitores (as)

Nasci em Itajá-GO, uma cidadezinha no meio do Brasil, para terem uma idéia o meu nascimento foi o nº 1400(e alguma coisa srsrsr), já rodei muito nesse Brasil...
Segue uma das minhas paixões...
Amo muito tudo isso. Aqui no Rio de Janeiro eu compro o pequi na Feira de São Cristovão. Além de experimentar a culinária nordestina que amooo, compro os pequis em conservas...

O Pequi

O Pequi, árvore da família das cariocáceas (Caryocar brasiliense) é o símbolo máximo da goianidade, embora seja encontrada também nos Estados de Rondônia (ao leste), Mato Grosso, Mato Grosso do Sul (no nordeste), Minas Gerais (norte e oeste), Pará (sudoeste), Tocantins, Maranhão (extremo sul), Piauí (extremo sul), Bahia (oeste) e Distrito de Federal.

Embora seja encontrado em todos esses lugares, é apenas em Goiás que existem todas as espécies, as quais frutificam, no seu conjunto, de setembro a fevereiro. Mas dada a sua extrema importância para a grande maioria dos goianos, ele é conservado tanto em essência quanto em conserva.

Sua história de amor com a culinária goiana começou a séculos, nas antigas vilas de Meia Ponte (hoje Pirenópolis), e Vila Boa (Cidade de Goiás), ainda no início do século XVIII. Entretanto, no rico sul goiano, mais especificamente na região que cerca a cidade industrial de Catalão, era este utilizado tão somente para a fabricação do lendário Sabão de Pequi, de reconhecidas propriedades terapêuticas, uma vez que a região era influenciada pelos triangulinos - povo de origem paulista-goiana cujo território foi anexado por Minas Gerais no século XIX, e que luta desde então pela sua independência deste Estado.

Atualmente é a fruta utilizada das mais variadas formas: cozido, no arroz, no frango, com macarrão, com peixe, com carnes das mais variadas, no leite, e na forma de um dos mais afamados liquores de Goiás, ao lado do saborosíssimo liquor de Jenipapo; seu grande atrativo, além do sabor, são os cristais que forma na garrafa, que dizem, são afrodisíacos.

Comer pequi além de saudável e agradável, é uma ciência, quase uma arte: a polpa macia e saborosa deve ser comida com cuidado, uma vez que esta cobre uma camada e terríveis espinhos, que, se mordidos fincam-se sem piedade na língua e no céu da boca, provocando dores irritantes e levando o infeliz ao hospital. O sabor vale porém, o risco; além disso, com o tempo, qualquer um domina a técnica.

Alguma dicas de como se comer o pequi:

Ele deve ser comido apenas com as mãos, jamais com talheres.

Ele deve ser levado a boca para entãoo ser "raspado " cuidadosamente com os dentes, até que a parte amarela comece a ficar esbranquiçada, ou os espinhos possam ser vistos.

Nunca jogue os caroços no chão: eles secam rápido e os espinhos podem se soltar. A propósito, a castanha dentro do caroço é uma delícia; para comê-la, basta deixar os caroços secarem por uns dois dias e depois torrá-los.

Importantíssimo: jamais, sob quaisquer circunstâncias morda o caroço.Se morder irá parar no hospital...

O pequi também ameniza o tratamento de câncer

Pesquisadores da UnB mostram que fruto ameniza ação degenerativa de drogas do tratamento da doença

Há quem não goste, mas quem não dispensa o pequi, um dos mais tradicionais ingredientes da culinária goiana, tem agora mais motivos ainda para consumi-lo. O fruto típico do Cerrado tem propriedades que o indicam como coadjuvante eficiente no tratamento de câncer e, ainda, para o retardamento da velhice. Os dados foram levantados em pesquisa coordenada pelo professor César Koppe Grisólia, do Laboratório de Genética do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade de Brasília (UnB).

A pesquisa concluiu que o pequi é capaz de proteger as células dos efeitos colaterais das drogas usadas no tratamento de câncer, que costumam ser muito violentos. Os testes realizados em camundongos submetidos a uma combinação de substâncias como ciclofosfamida e blomicina, usadas no tratamento de pacientes com câncer, revelaram que o pequi exerceu efeito protetor contra os danos causados às células pela combinação das drogas. “Verificamos que o pequi amenizou a ação degenerativa das substâncias”, informou Grisólia, que ministrou o extrato do fruto uma vez ao dia às cobaias.

A idéia de investigar as propriedades do pequi veio com a descoberta de que ele era rico em vitaminas A, C e E. Outro benefício do consumo do fruto detectado pelos pesquisadores é que ele retarda a ação dos chamados radicais livres, moléculas que se formam no organismo humano e provocam reação danosa às células. Essas substâncias podem levar à formação de tumores, ao surgimento de doenças cardiovasculares e ao envelhecimento.

Grisólia afirma que essa pesquisa é a primeira de uma série que ainda está por vir. “Ainda não foram feitos estudos em humanos e não sabemos qual o índice da proteção”, explica o professor. Ele salienta que o maior mérito da pesquisa é chamar a atenção para a necessidade de preservação do Cerrado, que está sendo destruído pela expansão da fronteira agrícola e, no caso do pequi, para o aproveitamento de sua madeira pela indústria carvoeira. “O pequi em pé é mais importante do que transformado em carvão”, ressalta Grisólia. O professor diz ainda que é provável que outras frutos do Cerrado, de cor amarela e também ricos em caroteno, tenham o mesmo potencial.

Receitas

ARROZ COM PEQUI

INGREDIENTES:

1/4 de xícara de chá de óleo ou banha de porco
1/2 litro de pequi lavado
2 dentes de alho espremidos
1 cebola grande picada
2 xícaras de chá de arroz
4 xícaras de chá de água quente
Sal a gosto
Pimenta-de-cheiro ou Malagueta a gosto
Salsinha, cebolinha picada a gosto

MODO DE PREPARO:

Coloque o pequi no óleo ou gordura fria (se usar o fruto inteiro, não é preciso cortar, mas cuidado com o caroço). Acrescente o alho e a cebola e deixe refogar em fogo baixo, mexendo sempre com uma colher de pau para não grudar na panela, e respingue um pouco de água quando for necessário. Quando o pequi já estiver macio e a água secado, acrescente o arroz e deixe fritar um pouco. Junte a água e o sal. Quando o arroz estiver quase pronto, coloque a pimenta-de-cheiro ou malagueta a gosto. Na hora de servir, polvilhe o arroz com salsa e cebolinha e um pouco de pimenta.

Nota:
Para esta receita, não utilize panela de ferro, pois a fruta fica preta.

Curiosidade:

O pequi (Caryocar brasiliensis) é uma árvore de baixo porte nativa do cerrado. O fruto, substancial e gorduroso, é utilizado tradicionalmente na culinária do Centro-Oeste em pratos como arroz com pequi e frango com pequi. Da polpa, extrai-se um óleo empregado para frituras, como condimento e na fabricação do licor.
Rendimento : 6 porções

FRANGO COM PEQUI

INGREDIENTES:


1 frango caipira cortado em pedaços
1 colher de café de açafrão
1 dente de alho
1 dúzia e 1/2 de pequis sem casca
1 cebola média em rodelas
Coentro picado
Sal

Acompanhamento:

6 espigas de milho debulhadas
1 cebola média em rodelas
Coentro picado
Pimenta calabresa a gosto
Pimenta-do-reino a gosto

MODO DE PREPARO:

Tempere os pedaços do frango com sal e pimenta-do-reino, horas antes de iniciar a receita. Deixe na geladeira até pegar gosto. Numa panela grande, coloque um pouco de óleo, um dente de alho amassado e o açafrão. Dissolva-os. Acrescente os pedados do frango. Mexa até dourar.

Em outra panela, refogue o milho. Despeje um pouco de água quente e abafe. Coloque sal, pimenta-do-reino e pimenta calabresa a gosto. Por último, a cebola em rodelas e o coentro picado. Desligue a panela do milho.

Quando o frango estiver dourado, coloque os pequis. Não mexa muito para que os frutos não endureçam. Depois, cubra o frango com água quente para que termine o cozimento. Quando a água secar, despeje a cebola em rodelas e o coentro picado.

Cuidado!
Se você morder o caroço, ficará com a boca cheia de espinhos. O jeito certo de comer o pequi é roendo.

Pamonha também é comida típica goiana

Outra comida tipica goiana é a pamonha . Pode ser feita de várioos sabores, mas os principais são de sal, de doce e a moda. E vamos falar sério, nada mais gostoso que a pamonha goiana.

Pamonha doce


Ingredientes:

12 espigas de milho verde;
1 xícara (chá) de açúcar;
1 xícara (chá) de leite.

Modo de Preparo:

Descasque o milho, selecionando as palhas melhores para embrulhar as pamonhas. Rale as espigas e bata no liqüidificador, junto com o açúcar e o leite, colocando a massa nas palhas de milho selecionadas. Cozinhe-as em água fervente por 1 hora, escorrendo em seguida. Sirva morna ou fria.
Amarrar as palhas em forma de copinhos para que a massa fique lá dentro. Elas também podem ser costuradas ou pode-se usar ligas/borrachinas usados em dinheiro.


PAMONHA SALGADA

Ingredientes:

- 10 espigas de milho não muito verde
- 1 xícara de leite de coco
- sal, pimenta e cuminho, a gosto

Recheio:

- 2 peitos de frango com osso
- 10 fatias de bacon picadas
- 2 tomates grandes
- 3 cebolas médias
- 100 mililitros de azeite

Pode ser bacon, carne seca, linguiça, depende do seu gosto e criatividade.

Vamos ao preparo?

Com uma faca, tire o milho cru das espigas e bata no liqüidificador com o leite de coco. Passe na peneira para retirar as cascas, que são dispensadas. Tempere com sal, pimenta do reino e cuminho. Separe.

Para o recheio, corte o bacon em pedaços. O peito de frango já deve ser previamente cozido com o osso, água, sal, cebola. Depois é só desfiar, misturar com o bacon picado, e refogar no azeite, com um pouco de cheiro verde e tomate. Misture esse recheio com a massa do milho.

Para montar as pamonhas, use as palhas previamente aferventadas e faça uma espécie de saquinho. Preencha só até a metade. Com outra, feche por cima e amarre com uma tira. Numa panela, com água fervendo, coloque os saquinhos. Deixe cozinhar por 20 minutos e pronto! Você pode servir dentro dos saquinhos ou retirar e cortar em pedaços.

Nas férias irei para Goiás visitar os parentes e me acabar nas especialidades, nas pamonhas que minhas tias fazem e na galinhada com pequi que meu tio faz.

Qual a especialidade da sua região?

2 comentários:

  1. Olá Simone seu blog é realmente uma delicia
    um maximo seus post com valiosas receitas adoroooo.




    bjs

    neidoka

    ResponderExcluir
  2. Nunca tinha ouvido falar de Pequi que curioso tudo isso...

    adoro pamonha *-* vlw pela receita beijoks

    ResponderExcluir

Espero que o blog tenha te ajudado e agradeço a sua participação com seus comentários.

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...